Morada do inventor
Ilustração: Alessandra Kalko. Foto: Marcelo Guarnieri
achando loucura ou monte de lixo:
latas vazias de bebidas, caixas de fósforo,
pedaços de papel de embrulho, fitas,
brinquedos quebrados, xícaras sem asa,
recortes e bichos, pessoas, luas e estrelas,
revistas e jornais lidos, retalhos de tecido,
rendas, linhas, penas de aves, cascas de ovo,
pedaços de madeira, de ferro ou de plástico.
Um dia, a professora deu a partida
e transformamos, colamos e colorimos.
E surgiram bonecos esquisitos,
bichos de outros planetas, bruxas
e coisas malucas que Deus não inventou.
Tudo o que nascia ganhava nome, pais,
casa, amigos, parentes e país.
E nasceram histórias de rir ou de arrepiar!
E a escola virou morada de inventor!
Poema de Elias José, ilustrado por Alessandra Kalko. Foto de Marcelo Guarnieri
PARABÉNS PELO BELO TRABALHO. vOU ESTAR SEMPRE POR AQUI. vENHA CONHECER MEU BAÚ E SEJA MUITO BEM VINDA...
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Gostaria de saber o propósito comunicativo do texto "morada do inventor ".e parabéns pela sua sala de leitura!nos ajuda muito.
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